O mundo que está, é!

A performance tem a intenção de transitar no espaço urbano (e talvez o privado) da cidade de São Paulo, provocando o que de mais de excesso tem na cidade: A informação. Todo dia diversas pessoas circulam pela cidade e recebem panfletos, escutam carro de som, veem banners divulgando uma nova marca. E se um artista resolver absorver isso tudo no seu corpo? Consumir o que for oferecido, aceitar a divulgação e colar (colocar) essa imagem nele, repetir um áudio de um carro de som, ou imitar um vendedor de rua. 

Ato-Retrato

E se o quadro que eu quiser pintar for meu corpo?

 A performance Ato-Retrato, é sobre a pintura do próprio artista nele mesmo, usando a rua como seu ateliê. Uma pesquisa de traços, rabiscos e emaranhados de situações que o corpo e a rua propõe.

Nota musical

E qual nota musical o seu som solta?

Sobre as notas musicais e som do corpo que o performer Leandro Sena executa essa performance. Descobrindo o que de mais barulhento podemos criar no nosso corpo de forma que o prazer seja também seu!
(Foto: Loyane Marques)

Repouso

Em um canto o sonho
Em um canto o mendigo
Em outro canto a imagem
em outro canto o desenho
Em outro canto o risco!

Cai cai balão!

E na beirada da rua, na beirada da esquina, pousa um sentimento bom, um riscado, um desenho melecado de cola... Um traço de artista! E em um pedaço da cidade surge uma obra.
Parabéns a artista Michele Cunha pelo ótimo trabalho!

E na rua, o acaso!

Quando menos esperamos surge algo. Dessa vez foi no ônibus, quando fui ver tinha essa linda frase na saída do coletivo. Achei demais que é o ponto de saída para o mundo lá fora!

Coisas

Por ai existem coisas
Por ai passaram coisas
Por ai tem um caminho
Por ai tem um canto
Por ai passei
Por ai...

Por ai tem algum canto de coisas no caminho que passei...

Há vagas!

Acho que nesse post nem vai ter muito o que dizer, mas é válido, afinal... As putas, as vadias, os travestis, as garotas de programa, ou afins... Acaba criando uma movimentação na rua que acaba afastando uns males, porém aproxima outros meio que muitos ruins também!

Me jogo
No meio do caminho
No formato que eu quiser
Afinal, minhas marcas
Some na próxima esquina.

E a sombra da rua é o amor

Na rua em muitos casos o inevitável torna a imagem MEGA surpreendente!

Afinal é um esperando a ligação do outro.

Sinto-se...

Fico e passo

Na rua ando, observo e passo!
Na rua ando, fico e paro!
Na rua ando, observo, passo fico e paro...

Fico parado!

eu ouço sobre a rua... E fico!

Na rua passando, tudo passa, tudo fica, tudo anda e fica eu ali andando!
Na rua tudo fica parado, tudo é imóvel e nada fica no lugar!
Na rua fica um movimento de muitas coisas, e as pessoas nunca estão ali!
Na rua, estamos todos!

Na rua ficamos!!!

Pedaços

Pedaços pelo espaço urbano!

Na rua encontramos até sinalizadores de pequenas multidões!

E o amor da rua

E o amor que está na rua?
O sentimento tropeçando pela esquina, vindo
de algum bordel que passou a noite
Onde brincou de adulto com outros estranhos
Esse tal sentimento que encontramos pela estrada
Onde a luz da lua alumia o chão batido por pedaços
de lágrimas de um ex-caso!
O vazio da rua está cheio de passos ainda marcados
do espaço privado que fugiu para publicar um todo de muitas
conversas!